CRIANDO FILHOS EM PÉ DE IGUALDADE

Sou mãe de dois meninos, 8 e 6 anos e confesso que tem sido um grande desafio educar personalidades e temperamentos tão diferentes. Sem falar nas diferenças físicas, o mais velho é mais branquinho, cabelos claros encaracolados e com traços fortes e o mais novo mais moreninho, cabelos lisinhos e de traços delicados.

Nas minhas leituras sobre criação de filhos encontrei um artigo da psicóloga Sônia Scaff, muito interessante que gostaria de compartilhar com outras mães. Na verdade fiz um resumo adaptado e você poderá lê-lo na integra no site Monte Sião.

É um artigo escrito por uma psicóloga com princípios cristãos que trás conselhos e orientações muito práticas e sábias. Vale muito a pena ler. Então vamos direto ao assunto.

Respeitar a individualidade e a personalidade de seus filhos é fundamental para o relacionamento bem-sucedido entre irmãos.

Segundo Içami Tiba, psiquiatra e escritor, “o grande sonho dos pais é que os filhos sejam felizes e unidos como unha a carne”. Por isso, acreditam que se os criarem iguais, eles serão bem-sucedidos no relacionamento. Ledo engano, pois aí sim é que se instala a rivalidade entre irmãos, as disputas pela igualdade de condições e, até mesmo, a anulação da personalidade a ser desenvolvida.

Os filhos são como flechas na mão do valente”, Salmo 127.4. Cada flecha é única. Portanto, cada filho é único. A flecha tem que ser lapidada e bem afiada para que o alvo seja atingido. Para cada flecha há uma determinada direção. Embora seja sempre para frente, para um determinado alvo, o modo como esse ponto é atingido é único. Assim, cada filho tem um temperamento, que lhe é peculiar, e características distintas que devem ser observadas, avaliadas e incentivadas.

Se um filho não se importa com roupas e calçados, mas, sim, com leitura e música, o seu incentivo deve ser nessa área. Embora os pais o supram no vestuário, devem lhe dar maior atenção na compra de bons livros, no incentivo à aprendizagem de algum instrumento musical, adequando assim suas necessidades. Se o outro filho tem tendências a um guarda-roupa cheio, talvez seja importante lhe ensinar a comprar com qualidade e economia. De qualquer forma, o incentivo é diferente. Em ambos os casos, a motivação deve ser a mesma e direcionada à busca do equilíbrio (sem exageros e administrando a preferência). Cada filho, portanto, deve ser tratado como único, de forma individual, não comparativa.

Evite comparações:

Isso é compreensível para o bom andamento do lar. A comparação é complicada. Sempre um sai ganhando e outro perdendo, principalmente quando não há ensino a respeito. Os elogios são bem-vindos desde que não se constranja os demais: “não sei porque este é tão abençoado e aquele ‘tribuloso’”. Filho nenhum é “tribuloso”. A criança ou o jovem pode estar com problemas, e não ser um problema. Isso deve ser avaliado de forma única pelos pais, para que tomem a decisão certa para auxiliá-lo.

Às vezes, os pais instigam os filhos à rivalidade e disputa com suas comparações que geralmente têm origem no seu background.
Irmãos devem caminhar e andar juntos. Por isso, as individualidades devem ser respeitadas. E os pais devem incentivar os filhos ao amor e à bênção. Um irmão deve se alegrar pelo sucesso do outro.

Preservando o relacionamento entre irmãos:

  • Atente para a individualidade de cada filho respeitando seus limites, valorizando suas virtudes, aplicando-lhes o respeito e a disciplina;
  • Reflitam sobre suas origens de criação, estabeleçam os pontos de sucesso a serem seguidos, avaliem os fracassos, aprendendo com eles e evitando-os. José, filho de Jacó, foi assim: quebrou vários mitos familiares. Parar, ouvir, pensar e agir tornam mais eficaz o sucesso nos relacionamentos;
  • Trabalhe com seus filhos dentro da ética e disciplina para que a criança forme a auto-estima favorável. Super proteção só diminui a estima, e a valorização da auto-imagem se perde no seio materno;
  • O respeito deve ser incentivado desde a terna infância para que não desencadeie inversão de valores. A hierarquia bíblica é o modelo;
  • Falar e viver a verdade. Sempre se questionar: Qual é a verdade nesta situação? Estou tendencioso(a)? Por quê? (João 8.32; 14.6);
  • Os pais devem falar a mesma linguagem. Troquem ideias antes de tomar decisões e até mesmo impor limites ou aplicar disciplina. Com o tempo essa atitude se torna mais fácil;
  • Incentive o afeto familiar. O clima afetivo de família, de auxílio mútuo e em conjunto, reforça o sentimento de pertencer e nutre a auto-estima;
  • Não comparar o filho a outrem. Cada um tem a sua própria identidade. Se houver referência à qualidade do outro, faça-o como incentivo àquele comportamento que pode ser aprendido e não desvalorizado;
  • Brigas devem ser evitadas. permita que dialoguem com racionalidade e, se não chegarem a uma conclusão, incentive-os à reflexão e comunhão;
  • Se um ferir o outro com palavras, gestos ou fisicamente, leve-os a se retratarem e buscarem o perdão.

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Claudia Rezende

Claudia Rezende

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